Asma

Acadêmicos: Cláudia Lorini - Daiane Daniela Martins - Ronaldo Luiz Zanoni

A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, o que determina o seu estreitamento, causando dificuldade respiratória.

Este estreitamento é reversível e pode ocorrer em decorrência da exposição a diferentes fatores de risco. Esta obstrução à passagem de ar pode ser revertida espontaneamente ou com uso de medicações. A asma pode ter predisposição genética já que normalmente o asmático possui parentes que também tem a patologia; ou pode ser causada até na idade adulta por vírus e bactérias que comprometem as vias respiratórias.

 

Fatores de risco que podem desencadear crises:

* contato com a poeira doméstica;
* alterações climáticas;
* pêlos de animais;
* atividades físicas;
* cheiros fortes, fumaça;
* pólen;
* mofo;
* ingestão de medicamentos e até de alguns alimentos;
* gripes e resfriados entre outros.

A asma pode ser classificada como intermitente ou persistente. Dentro dos quadros persistentes são definidos diferentes níveis de intensidade da doença: leve, moderada ou grave.
Esta classificação se faz de acordo com a presença dos sintomas (freqüência e intensidade), o quanto interfere no dia-a-dia do asmático e, o comprometimento de sua função pulmonar. 

Sintomas mais comuns:

* tosse;
* dor no peito;
* falta de ar;
* chiado no peito (sibilância);

 
Diagnóstico:

O diagnóstico realizado pelo médico é feito a partir do relato dos sinais e sintomas pelo paciente. Um exame físico também pode ser feito para se verificar a sibilância. Também pode ser solicitado um raio x dos pulmões.

 
Tratamento:

O tratamento da asma poderá ser feito com medicamentos bronquiodilatadores que servem para dilatar os brônquios quando o asmático tem falta de ar, muita tosse ou chiado no peito. Podem ser de efeito curto ou prolongado que costumam ser de uso contínuo. Outros medicamentos muito utilizados são os corticóides: antiinflamatórios com o intuito de prevenir as exacerbações da doença ou, pelo menos, minimizá-las e aumentar o tempo livre da doença entre uma crise e outra.
Os dois medicamentos podem ser utilizados de várias formas: por nebulização; pelo nebulímetro (bombinha); por comprimidos; xaropes e inaladores de pó seco.

 

Atuação da fisioterapia:

A atuação do fisioterapeuta para com o paciente asmático irá depender muito do estado da doença e da ocorrência dos sintomas. A fisioterapia terá por objetivo aliviar os sintomas da patologia, ajudando o paciente a ter um melhor controle respiratório, para que possa ficar mais tranquilo também durante as crises; melhorará seu controle postural e aumentará também sua tolerância a exercícios físicos. 

Para saber um pouco mais sobre a doença:

Para quem quiser saber mais sobre a doença do ponto de vista de quem a possui, pode saber mais aqui.