quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Asma

Acadêmicas:
Sabrina Oro
Sheila Muller


Asma
A asma é um distúrbio inflamatório crônico das vias aéreas, que causa episódios decorrentes de sibilos (um ruído característico da asma brônquica, semelhante a um assobio agudo, é produzido pelo ar que flui por vias respiratórias estreitadas.), falta de ar, opressão torácica e tosse.
Os aspectos característicos da doença são: aumento da reatividade das vias aéreas a uma variedade de estímulos, resultando em bronco constrição episódica; inflamação das paredes dos brônquios e aumento da secreção de muco.


Causas

As principais causas da asma são associadas à poluição do ar, poeira doméstica, ácaros, mofos, pêlos de animais e alimentos. O problema é agravado pelo uso de carpetes, cortinas e cobertores que servem como fontes se ácaros. A fumaça do cigarro, mudanças de temperatura, além da gripe e resfriado, uso de certos medicamentos e até mesmo o estresse, podem desencadear uma crise de asma, que se denomina, mais corretamente, de exacerbação da asma.
                  














            A asma possui um amplo espectro de fatores predisponentes e de apresentações clínicas, fazendo com que não haja uma classificação uniforme sendo elas descritas abaixo:
-Atópica: Esse tipo mais comum de asma é um exemplo clássico de acordo com a hipersensibilidade. A doença geralmente começa na infância e é desencadeada por alérgenos ambientais como poeira, pólen, excretas de baratas ou animais e alimentos.
-Asma não atópica: O segundo grupo de indivíduos com asma não apresentam evidências de sensibilização a alérgenos. Nesses pacientes provavelmente, existe uma irritabilidade excessiva da árvore brônquica subjacente à asma.
-Asma induzida por drogas: Vários agentes farmacológicos provocam asma.

-Asma induzida por exercício: Os exercícios estão entre os estímulos mais comuns que desencadeiam a asma em crianças e adultos jovens.
O porquê dos exercícios desencadearem ou piorarem a asma não está bem determinado, mas parece ser uma combinação das mudanças de temperatura das vias aéreas durante o exercício durante com o aumento da frequência respiratória.
Asma ocupacional: Esta forma de asma é estimulada por fumaças, poeiras orgânicas e químicas, gases e outros compostos químicos.

Sintomas

Os principais sinais de alerta são:

Tosse seca persistente - principalmente à noite;
Sibilância (chiado no peito);


Respiração mais rápida do que o normal;


Falta de ar;

Cansaço físico;


Sensação de aperto ou dor no peito.


Diagnóstico

O diagnóstico da asma é feito pelo médico. Após o exame físico, pode ser necessária a solicitação de exames complementares, os mais comuns são:
Espirometria

Medidor do pico de fluxo expiratório ou peak flow


A categorização em asma intermitente, leve, moderada e grave persistente, com base na freqüência e gravidade dos sintomas, é um guia útil para terapia.
  • Asma Intermitente:
    • Sintomas menos de uma vez por semana;
    • Crises de curta duração (leves);
    • Sintomas noturnos esporádicos (não mais do que duas vezes ao mês);
    • Provas de função pulmonar normal no período entre as crises.
       
  • Asma Persistente Leve:
    • Presença de sintomas pelo menos uma vez por semana, porém, menos de uma vez ao dia;
    • Presença de sintomas noturnos mais de duas vezes ao mês, porém, menos de uma vez por semana;
    • Provas de função pulmonar normal no período entre as crises.
       
  • Asma Persistente Moderada:
    • Sintomas diários;
    • As crises podem afetar as atividades diárias e o sono;
    • Presença de sintomas noturnos pelo menos uma vez por semana;
    • Provas de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) >60% e < 80% do esperado.
       
  • Asma Persistente Grave:
    • Sintomas diários;
    • Crises freqüentes;
      Sintomas noturnos freqüentes;
    • Provas de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) > 60% do esperado.
Tratamento

Os objetivos do tratamento da asma são:
  • Controlar sintomas;
  • Permitir atividades normais – trabalho, escola e lazer;
  • Evitar crises, idas à emergência e hospitalizações;
  • Reduzir a necessidade do uso de bronco dilatador para alívio;
  • Manter a função pulmonar normal ou a melhor possível;
  • Minimizar efeitos adversos da medicação;
  • Prevenir a morte.

Medicamentos
O tratamento farmacológico da asma pode ser dividido em duas partes:
Medicamentos de alívio. Usados no momento da crise.
Medicamentos de manutenção. Usados para prevenir crises e controlar os sintomas de longo prazo. Exemplo: corticóides inalatórios.
Prevenção

Atualmente não existe forma de prevenir o aparecimento da asma. Porém, podem-se tomar providências para controlar a asma e prevenir seus sintomas.

 Processos fisiológicos.
A asma é uma condição respiratória crônica em que a constrição inflamatória das vias aéreas reduz o fluxo de ar para os pulmões, causando falta de ar, chiado e tosse. Um ataque de asma é um processo fisiológico que ocorre quando uma pessoa com asma entra em contato com uma substância desencadeante. Durante um ataque de asma, uma cadeia de eventos é desencadeada, levando a constrição das vias aéreas dificultando a respiração. Pessoas com asma normalmente usam medicação para reduzir a frequência e a gravidade dos ataques, e eles usam medicação adicional durante os ataques para impedir as vias aéreas de tornar-se perigosamente apertado.
Os sintomas de asma são causados por três principais processos fisiológicos, e o tratamento é direcionado para abordar todos eles:
-Aperto dos músculos que revestem as vias aéreas: Esta contração ou endurecimento dos músculos lisa brônquica é chamado de bronco espasmo ou bronco constrição. Como estes músculos apertam em torno do exterior dos seus brônquios, causando estreitamento, torna-se mais difícil de mover o ar através do pulmão. Quando isso ocorre, você pode notar falta de ar aperto no peito ou respiração sibilante.
-Produção de muco: Além da bronco constrição, vias aéreas do pulmão produzem uma maior quantidade de muco. Isso pode levar a obstrução do muco e estreitamento das vias aéreas ainda mais, fazendo com que os sintomas piores.
-Inflamação: Os interiores das vias aéreas ficam inchados e inflamados. Esse inchaço diminui ainda mais o fluxo de ar e torna mais difícil respirar. A inflamação geralmente ocorre mais tarde em um ataque de asma.
Estes três processos são o que esta acontecendo em um pulmão durante um ataque de asma, Se essas três anomalias não são tratadas durante longos períodos de tempo, remodelamento das vias aéreas pode levar danos pulmonares crônicas.
Fisioterapia na asma


Com o auxilio do fisioterapeuta de seus recursos técnicos e sua orientação (fig. 8), tais problema poderão ser amenizados, ou até mesmo sanados no decorrer do tempo.
A fisioterapia respiratória exerce seu papel através de orientações técnicas de relaxamento, e de exercícios respiratórios para melhorar a força dos músculos da respiração e para reduzir a ansiedade nas crises agudas, ensinando o paciente a controlar o bronco espasmo (crise respiratória). Além disso, o profissional deve orientar a família acerca da prevenção, tratamento, exercícios específicos e controle das doenças respiratórias mais comuns na infância.



Frequência na população

Anualmente ocorrem cerca de 350.000 internações por asma no Brasil, constituindo-se na quarta causa de hospitalização pelo SUS (2,3% do total) e sendo a terceira causa entre crianças e adultos jovens.













Nenhum comentário:

Postar um comentário