sexta-feira, 18 de novembro de 2011

SARA - SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA AGUDA

Acadêmicas: Ana Paula Nunes e Tainara Soldateli

    É uma síndrome clínica que leva às insuficiências de oxigênio e ventilatórias por diversos distúrbios que causam acúmulos de líquido nos pulmões (edema pulmonar).  A mortalidade é de 50% a 60%, mas pode
diminuir com a intervenção precoce.



Causas
    

          Pode provir de qualquer doença que direta ou indiretamente produza lesão pulmonar.Quando os alvéolos e os capilares pulmonares são lesados, ocorre um escape de sangue e de líquido para os espaços interalveolares e, finalmente, para o interior dos alvéolos. A inflamação pode acarretar a formação de tecido cicatricial.Como consequência, os pulmões não conseguem funcionar normalmente.



Sintomas e diagnostico



       Normalmente a SARA ocorre de um a dois dias após a lesão ou aquela primeira doença que aparece. Inicialmente o indivíduo apresenta falta de ar, quase sempre acompanhada de uma respiração superficial e rápida.

       A gasometria arterial revela os níveis de oxigênio no sangue e a radiografia torácica revela a presença de líquidos nos espaços que deveriam estar cheios de ar. Às vezes é necessário a realização de outros exames para se confirmar que a causa do problema não é insuficiência cardíaca.








         Citocinas pró-inflmatórias como interleucina- 8 e interleucina-1e o fator de necrose tumoral(liberado por macrófagos) causam a aderência de neutrófilos aos capilares pulmonares e o extravasamento para o espaço alveolar, onde sofrem ativação. Os neutrófilos ativados liberam uma variedade de fatores como, leucotrenos, oxidantes, proteases e fator ativador de plaquetas, que contribuem para a lesão local do tecido, acúmulo de líquido de edema nos espaços aéreos, inativação do surfactante e formação de membrana hialina.
          O fator inibidor da migração de macrófagos liberados no ambiente local sustenta a resposta pró –inflamatória continua. Sub sequentemente a liberação de citocinas fibrogenicas derivados de macrófagos, como o fator transformador de crescimento beta e o fator de crescimento derivado de plaquetas estimula o crescimento





Tratamento

              Não existe tratamento específico para SARA o que ocorre é o controle do fator desencadeante da síndrome.
           Oxigenoterapia é fundamental para a correção dos baixos níveis de oxigênio. Se o oxigênio administrado com o uso de uma máscara facial não corrigir o problema, um ventilador deverá ser utilizado

O objetivo é tentar restaurar a função respiratória que se encontra comprometida, para isto devem ser utilizadas algumas condutas:
São elas:
1. Suporte ventilatório
2. Suporte ventilatório com PEEP: deve ser instituído. Mantém os alvéolos abertos, consequentemente melhorando as trocas gasosas.
3. O controle hídrico deve ser mantido: o paciente pode estar hipovolêmico devido à migração de líquido para dentro do interstício pulmonar. A monitoria é feita por cateter na artéria pulmonar.
4. utilizar equipamentos em que se tenha segurança e que não aumentem  a pressão intra alveolar do paciente.
5. tentar manter o paciente sedado.
6. Manter PaCO2 na faixa entre 40 e 80mmHg, elevações na PaCO2 podem ser tolerados pelo organismo desde que não esteja ocorrendo hipoxemia. Tolerar pH até 7.20, níveis acima deverão ser corrigidos com bicarbonato.
7. Uso de medicamentos conforme necessidade.
8. Correção do equilíbrio ácido básico.
9. Uma boa alimentação deve ser indicada.
10. Prevenção de complicações hospitalares.

O tratamento da SARA volta-se para o controle dos sintomas, mas a causa subjacente deve ser tratada ou a Sara não irá ser resolvida.









 Fisiopatologia

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