quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Aterosclerose

Acadêmicos: Cláudia Lorini - Daiane Daniela Martins - Ronaldo Luiz Zanoni

 No Brasil, o número da mortalidade causada por patologias cardíacas tem tido um aumento elevado. O estilo de vida, sedentarismo, vícios e stress podem estar entre as causas para esse aumento.
A aterosclerose pode afetar as artérias de órgãos vitais como o cérebro, coração, rins e membros; caracteriza-se pela formação de placas que têm em sua composição lipídeos (especificamente o colesterol), fibrina, carboidratos complexos e depósitos de cálcio, nas paredes arteriais e no músculo liso adjacente, o que leva a um estreitamento progressivo dos vasos sanguíneos com perda de sua elasticidade e contratilidade. 
Essas placas que atrapalham o fluxo sanguíneo podem potencialmente provocar o bloqueio total do fluxo pelo vaso acarretando em angina, isquemia, infartos, necrose tissular e até gangrena. 
A aterosclerose tem seu início na mobilização de mediadores inflamatórios em resposta à lesões no endotélio vascular causadas por alguns dos fatores de risco da doença, quando células chamadas monócitos, que fazem parte do sistema imune do corpo humano, migram da corrente sanguínea para a parede da artéria transformando-se em células que acumulam gordura. Esses monócitos gordurosos se acumulam e provocam um espessamento em forma de placas (ateromas) no revestimento interno da artéria.

Diagnóstico:
O exame considerado padrão-ouro para esse fim é a coronariografia (invasivo).
Aqui você pode ler mais sobre os exames utilizados.

                                            

Fatores de risco:

* idade avançada;
* alto consumo de gorduras saturadas e aumento do colesterol LDL;
* tabagismo;
* diabetes;
* sífilis;
* stress;
* hereditariedade;
* hipertensão arterial;
* sedentarismo entre outros.





Sintomas:

* dor em repouso - insuficiência arterial;
* pulsos dimunuídos ou ausentes;
* palidez;
* membros frios ao toque;
* possíveis ferimentos...

Tratamento:
O tratamento para a aterosclerose envolve a redução dos fatores de risco controláveis como níveis sanguíneos elevados de colesterol, hipertensão arterial, tabagismo, obesidade e sedentarismo; medicamentos e até possíveis procedimentos invasivos ou cirúrgicos. 

Objetivos do tratamento:
-Aliviar os sintomas como a dor torácica ou no local afetado;
-Diminuir o risco de formação de coágulos sanguíneos;
-Alargar e desviar artérias obstruídas e prevenir doenças relacionadas à aterosclerose.

                                                             

Em casos graves o médico precisa tratar as complicações (angina, infarto do miocárdio, insuficiência renal, arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca, AVC, obstrução de artérias periféricas etc.,) retirando as placas de gordura que estão presas nas paredes da artéria e curando as lesões que ficam no local quando possível através de cirurgia invasiva, cateterismo, angioplastia a laser, utilização de medicamentos e atividade física. 

Nesses casos a atuação precoce da fisioterapia no pós-operatório pode diminuir bastante o risco de infecções hospitalares, terá efeito na redução de problemas osteomusculares e previne complicações respiratórias.

                         

Se tratando de aterosclerose o melhor remédio ainda é a prevenção. Ter uma alimentação correta, manter o controle da hipertensão arterial e do colesterol, evitar vícios como o tabaco e praticar atividades físicas regularmente são as principais maneiras de se combater a aterosclerose.

   
Para saber um pouco mais sobre a doença:
 

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